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Quico

Gato | Macho | Adulto | Porte pequeno

Está em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Publicado por Raphaella Lira Yaakoub em 05/06/2012
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A história de Quico
Sábado penúltimo, ia eu tranquilamente comprar meu almoço antes de entrar no trabalho, quando avistei um gatinho na rua com a patinha quebrada. Parei e chamei o bichano, que veio mancando em minha direção, e se jogou no chão com a barriguinha pra cima. Esporadicamente eu vejo um ou outro gato ali no Centro do Rio, ambiente propício aos vira-latinhas (além dos ratos, os sacos de lixo espalhados pelas ruas são um convite aos felinos sem dono); mas geralmente são ariscos e nada sociáveis. Estranhei o fato, e me abaixei pra fazer um carinho no bichano, que começou a ronronar imediatamente. Além da pata dianteira machucada, ele tinha algumas pequenas feridas espalhadas pelo corpo (nas quatro patas, inclusive), o pelo caía ao passar a mão, o nariz estava todo sujo e ele estava bastante magro, apesar de ser um gato adulto de bom porte, com mais ou menos três anos.

Peguei a maior caixa de papelão que encontrei, e trouxe o gatinho a uma clínica veterinária perto de casa, onde ficou internado por uma semana. O diagnóstico indicou uma forte gripe, que foi tratada com remédios e nebulização. A patinha, descobriram, não estava quebrada, mas tinha um abscesso que fistulou após tomar antibióticos, e ele hoje já a apoia no chão sem dificuldades. As feridas já cicatrizaram e algumas sumiram, outras diminuiram. Ele também foi vermifugado, tomou banho, e depois de dez dias se alimentando regularmente com ração superpremium, a pelagem já tem uma aparência bem mais saudável.

O ELISA, entretanto, acusou FIV positivo*, e agora ele segue isolado dos outros felinos da casa, Fidel e Cappuccino, que são FIV negativo e vêm apresentando constantes crises de ciúmes e rabugice, mesmo com os florais. Amanhã (hoje) de manhã, ele será castrado, mas mesmo antes disso ele não fez xixi fora da caixinha. Apesar do confinamento, ele se apresenta extremamente simpático e carinhoso, ronronando o tempo todo que passamos com ele. Resumindo, estamos procurando um lar para o amável Quico, pois não poderemos ficar com ele (mesmo que depois se comprove FIV negativo). Nosso apartamento se mostrou pequeno para três gatos machos, e a atmosfera é tensa desde sábado. Nós estamos tomando todos os cuidados possíveis: lavamos as mãos ao entrar e sair do quarto onde ele está confinado; trocamos de roupa frequentemente, pois o Fidel já bufou pra mim ao sentir o cheiro de outro em minha perna; e ainda espirramos uma boa dose de repelente de gatos na porta que os separam, a fim de evitar que o Fidel, mais incomodado com a situação, fique por perto.
Temos amigos e conhecidos que ajudam regularmente bichinhos de rua, e, apesar de sermos novos nisso, acreditamos que estamos fazendo tudo direitinho: temos pesquisado bastante e enchido os veterinários de perguntas, além de escutar os bons conselhos dos mais experientes. Ainda que você não possa adotar esse bochechudo vira-latinha, pedimos que divulguem a história do bichano a seus contatos que gostam de animais, para que ele enfim encontre um lar, onde receba o carinho e atenção que merece.


*São recorrentes os casos de falso positivo no ELISA, o recomendado é a quarentena por algumas semanas, até que se faça um exame de sangue em laboratório, com resultado mais confiável.

** Quico foi castrado hoje (05/06) pela manhã e passa bem. Agora só falta um dono!
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